Arequipa, Peru | Monastérios, Vulcanos, e Tesouros escondidos na ‘cidade branca’ do Peru

Continuando a viagem de 15 dias pelo Peru, meu segundo destino foi Arequipa. Cidade cercada por três vulcões e que fica a mais de 2.000 metros de altitude (bom pra ir se acostumando e não se sentir tão mal em Cusco).

Assim como em Paracas, eu planejei três dia na “Cidade Branca”, que leva esse apelido por causa da arquitetura colonial e dos edifícios construídos com pedra vulcânica local, chamada de silhar branco.

Para esses dias eu escolhi ficar no Selina, que fica localizado muito próximo do centro histórico da cidade e por onde eu planejava conhecer mais. Para duas diárias o custo foi de 30 dólares. Apesar de possuir as programações de recreação, eu não senti a mesma receptividade que tive no Viajero Kopopelli em Paracas.

Para ir de Paracas a Arequipa também fui de ônibus com a Cruz Del Sur. Esse trajeto foi mais demorado, cerca de 14 horas. Com isso eu cheguei por volta de 1 da manhã na cidade, e fui de Uber (que inclusive funciona super bem lá, ao contrário do que me disseram) para o hostel.

No primeiro dia explorando a cidade eu decidi começar pelo Mirante Yanahuara, onde você tem visão do vulcão Misti através dos arcos de sillar branco. E logo abaixo dos arcos tem baracas vendendo suviniers da cidade (o peruano possui muito a cultura de pechinchar, e eu odeio pedir desconto, então essa parte de comprar coisinhas foi difícil pra mim).

A segunda parada, não podia ser outra senão o Mundo Alpaca, que é um lugar incrível onde você pode alimentar Alpacas, Lhamas e até Vicuñas (são animais bem tranquilos e deixavam você acariciam o pelo super macio deles). E o melhor, a entrada é gratuita!

O Mundo Alpaca foi criado por uma marca bem tradicional de roupas feitos através desses animais, a Sol Alpaca. Então o lugar um museu que conta a história do uso da lã no país, e possui a loja para quem quiser comprar algum item (com preços bem salgados, mas o normal pra esse tipo de lã).

Eu voltei no segundo dia para ver eles novamente, são muito fofos, e acabei decidindo por levar uma exarpe maravilhosa como recordação.

Depois de sair de lá, eu caminhei até a praça central, andei pelas ruas pra conhecer um pouco do comércio, e aproveitei pra comprar um anti-alérgico, muito necessário já que meu corpo decidiu que era a hora de pegar um resfriado.

Depois de medicada, fui almoçar no 13 Monjas, um café/restaurante ao lado de um monastério super interessante (que vou falar mais abaixo). Esse lugar me surpreendeu demais, por que sinceramente achei que seria mais um daqueles lugares bonitos e hipados, mas que não servem boa comida.

Nem preciso dizer que me enganei demais né? Pedi meu primeiro Pisco Sour da viagem e uma pizza quatro queijos, que estava fantástica, de comer rezando junto com as 13 Monjas hahaha

Depois de comer decidi ir para o hostel descansar, por que chegou naquele momento em que o resfriado te derruba e você só quer um lugar quietinho pra melhorar.


Felizmente no outro dia eu acordei bem melhor, e consegui seguir a programação. Então segui para o Monastério Santa Catalina. A entrada custa 40 soles, e você pode optar se quer uma visita guiada por mais 20 soles (as guias falam diversos idiomas). Achei super interessante que ao comprar a entrada perguntaram de que país eu era, e já me entregaram um folheto em português.

O monastério hoje funciona somente como museu. Mas já foi lar de cerca de 300 mulheres que viviam em completo isolamento. O lugar é tão grande que é dividido em ruas (você recebe um mapa quando entra).

Algumas das moradias ainda não preservadas para mostrar como elas viviam, e elas variam de somente um cômodo onde ficava a cama, e um altar, para outras com três cômodos mais cozinha e banheiros privativos. O alojamento dependia de quanto a família pagava para que as mulheres vivessem lá.

Em uma das ruas do monastério tem uma escada bem ingrime e quase escondida que da acesso a essa vista linda do vulcão Misti.

Ao lado do monastério tem a basílica na praça central da cidade, que faz visitas guiadas por 10 soles. Nessa visita você pode ver as joiás de ouro usadas pelo padre para celebrar as missas em ocasiões especiais, subir até o sino, e mais uma vez ter uma visão maravilhosa dos vulcões que ficam nos aredores da cidade.

Saindo de Arequipa é possível realizar vários passeios e atividades mais radicais nos aredores dos vulcões, mas que acabei deixando pra próxima, para me poupar e recuperar a saúde, já que os planos para meus últimos 7 dias no país seriam mais aventureiros.

Até o próximo post…

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